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Em 1937, as tropas de Mussolini invadiram a Abissínia e resolveram trazer como troféu para Roma um dos Obeliscos de Axum. Finda a guerra, e após a queda de Mussolini, os sucessivos governos italianos protelaram sempre a decisão de devolver o obelisco a quem de direito, sob a frágil argumentação de que ele estaria melhor preservado em Roma. A triste ironia do destino veio desmentir categoricamente esta ideia. O obelisco em Roma sofreu as mais diversas atribulações, desde a queda de um raio, até ao desgaste provocado pela poluição. O seu estado de conservação é deplorável. Em contrapartida, os que estão na Etiópia mantiveram-se em boas condições.
Apesar da oposição de alguma direita italiana, parece que agora é de vez o regresso do obelisco ao seu berço.
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