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Estranha sobretudo o silêncio sepulcral com que este livro foi acolhido nos meios jornalísticos.
Não compreendo a sua estranheza. Nos nossos meios jornalísticos lêem-se blogs, lêem-se contracapas de livros que prometem polémicas, lêem-se sinopses dos best-sellers de ocasião ou ainda relatórios detalhados de escutas telefónicas, quando a necessidade assim o obriga. Agora, ler 800 páginas sobre a sociedade alterada pela actual revolução científica, 800 páginas sobre a necessidade sentida de ultrapassar a dicotomia ciências sociais/ciências naturais e a urgência de um novo paradigma que terá de ser não só científico...
Convenhamos que é uma tarefa de tal forma hercúlea que nem como pérfido sadismo poderíamos recomendar ao mais empedernido dos jornalistas.
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