segunda-feira, novembro 10, 2003

Embriagado de amor


Condicionalismos vários fizeram com que só este fim-de-semana pudesse ver, em DVD, o último filme de Paul Thomas Andersson, Punch-Drunk Love (2002), traduzido para português por “Embriagado de Amor”.
Apesar de tardiamente, era com expectativa que aguardava a oportunidade de ver o filme, pois desde o surpreendente Boogie Nights (1997) e especialmente após o belíssimo Magnolia (1999), a curiosidade era enorme sobre o que iria fazer aquele que já era sem dúvida um dos mais espantosos realizadores da nova geração.
Após ter colocado a fasquia tão alta, o filme acabou por se revelar muito aquém do esperado. Visto à distância, sem o calor da crítica, afanosa em prestar culto ao realizador do momento, o filme revela-se bem modesto. Modesto, mas não daquela singeleza, que procura na economia de meios a valorização de outros processos e linguagens cinematográficas. Tudo aqui transpira a ‘pose’ mais ou menos premeditada para induzir a simpatia do espectador.
Comigo não resultou!

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