segunda-feira, dezembro 27, 2010

Desolation


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SÃO PEDRO SUL (Portugal): Serra de S. Macário.

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sábado, dezembro 18, 2010

Castelo de Guimarães


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GUIMARÃES (Portugal): Castelo de Guimarães (ou Castelo de São Mamede) - Séc. X.
Construído por Mumadona Dias, durante o século X, para defesa do mosteiro beneditino edificado pela condessa. O castelo foi ampliado por D. Henrique de Borgonha e D. Teresa, dois séculos mais tarde. O actual porte típico de castelo medieval português deve-se às obras no século XIV, atribuídas a D. Dinis.

Monumento Nacional, pelo Dec. de 27/08/1908 e 16/06/1910.

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sábado, dezembro 04, 2010

Piero di Cosimo (1462-1521)









Vénus e Marte, c.1498








Morte de Prócris, c.1510

Pintor de Florença, filho de um ourives. Ao ver o gosto que o filho tinha pelo desenho e pintura, o pai confiou-o a Cosimo Rosseli, um pintor experiente, que o apadrinhou.
Apreciava a solidão e, empenhado na sua aprendizagem, ficava tão absorto que os seus colegas tinham de constantemente repetir tudo aquilo que lhe queriam dizer.
Cosimo Rosseli apercebeu-se cedo do seu valor e frequentemente entregava-lhe tarefas de responsabilidade. Levou-o mesmo consigo a Roma para decorar a capela Sistina.
Como solitário excêntrico, era por muitos considerado um louco e pouco respeitado por isso. Pintava sem ser por encomenda e nenhuma das suas obras está datada. Em algumas pinturas é notória a influência de Botticelli, mas o seu estilo fantasioso é inconfundível nos seus quadros de temas mitológicos, ricos em pormenores extravagantes, até grotescos, razão pela qual a sua obra era muito apreciada pelos surrealistas.

domingo, novembro 14, 2010

Claustro do Mosteiro de Alcobaça


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ALCOBAÇA (Portugal): Claustro do Capítulo

O claustro do lado oriental, o Claustro do Capítulo, inicia-se no seu lado sul com uma porta de ligação à igreja, através da qual os monges brancos passavam para entrar na igreja, e engloba a sacristia medieval, a Sala do Capítulo, o Parlatório, a escada de acesso ao dormitório e o acesso à Sala dos Monges.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/

terça-feira, novembro 02, 2010

Os Moçárabes Portugueses

Normalmente, os árabes conquistadores não impunham o islamismo aos povos que consideravam detentores da revelação divina, a que chamavam «gentes do Livro» (ahl al-Kitâb).


Capitel de pilastra moçarabe pertencente à Igreja de São Frutuoso de Montélios (Braga)

Mediante condições previamente negociadas, os cristãos, os judeus e os zoroastristas podiam continuar a praticar livremente as respectivas religiões.
Os cronistas árabes denominaram os cristãos submetidos por pacto aos muçulmanos mu ahidün (os que assinaram um pacto), ou dimmí-s (tributários).

Com o tempo, na Hispânia muçulmana, o primeiro termo ficou reservado para os cristãos e o segundo para os judeus. Os documentos latinos, castelhanos e portugueses medievais designam-nos por moçárabes, palavra que vem do árabe musta'rab (tornado árabe), para significar os cristãos que, não tendo abdicado da sua fé, aceitaram viver sob o domínio islâmico.

Os moçárabes eram vítimas de muitas vexações discriminatórias. Assim, por exigência dos pactos realizados com os muçulmanos dominadores, eram obrigados:
  • a dar hospedagem gratuita nas suas igrejas e casas, durante três dias e três noites, aos viandantes muçulmanos.
  • Os cristãos não podiam vestir nem calçar como os muçulmanos;
  • tinham de rapar só a parte anterior da cabeça;
  • era-lhes vedado andar de cavalo;
  • podiam deslocar-se apenas de mula ou de burro, desprovidos de selins e de estribos, e viajar com os dois pés pendentes para o mesmo lado do animal;
  • não podiam andar munidos de espada, nem fabricar ou utilizar armas.
Relegados pelos invasores para os meios rurais, os moçárabes viram-se obrigados a trabalhar nas suas antigas terras, mas em proveito dos novos donos, que os oneravam com pesados impostos.
Por exigência da lei alcorânica, eram obrigados a pagar duas espécies de impostos: a jízia ou capitação e o caraje (harâj). A jízia era uma contribuição imposta a cada cristão e devia ser paga no fim de cada mês lunar. O seu quantitativo variava de acordo com as respectivas posses: quarenta e oito dirhems para os ricos, vinte e quatro para a classe média e doze para os que viviam do trabalho manual.
Dela estavam isentos os idosos, as mulheres, as crianças, os inválidos, os pedintes, os doentes, os loucos e os monges.
Com o seu pagamento, era-lhes garantida a liberdade religiosa concedida pelo Alcorão às «gentes do Livro» (ahl al-kitâb).
Apesar dos privilégios a que dava direito, a jízia era um mal a que obrigatoriamente deviam sujeitar-se os cristãos. O próprio ritual do pagamento visava humilhar os contribuintes e induzi-los a renegar a religião cristã. De pé e publicamente, o cristão depositava o imposto nas mãos do recebedor que, por sua vez, o entregava ao senhor, solenemente instalado numa poltrona. Depois, o senhor, seguido normalmente pelos muçulmanos presentes, agarrava o cristão pelo pescoço e exclamava, em tom sarcástico: «o dimmi, inimigo de Alá, paga a jízia».

Fonte: Lavajo, Joaquim Chorão - Islão e cristianismo: entre a tolerância e a guerra santa
In História Religiosa de Portugal, direcção de Carlos Moreira Azevedo


terça-feira, outubro 26, 2010

Interior da Catedral de Santa Maria


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LEÓN (Espanha): Interior da Catedral de Santa Maria. O interesse da catedral leonesa é aumentado pelas magníficas janelas que conservam a maioria dos vitrais polícromos. Nos dias de intensa luz, o interior é matizado de manchas de cor através dos raios de luz.

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quinta-feira, outubro 21, 2010

domingo, outubro 17, 2010

Sesnando

Moçárabe governador de Coimbra desde a conquista da cidade (1064) até à sua morte (cerca de 1091).
Segundo o relato do monge de Silos, Sesnando foi feito prisioneiro ainda novo (1026) e levado para Sevilha, onde se distinguiu pelos seus talentos e serviços feitos ao serviço do chefe muçulmano Ibn-Abed. Como recompensa tornou-se o seu vizir (wasir). De acordo com Herculano, esta história é duvidosa e servirá para escamotear o seu procedimento para com o príncipe muçulmano e a sua duvidosa fé cristã, já que seria muito improvável a passagem de escravo a sumo vizir num tão curto espaço de tempo.
Apesar da sua posição privilegiada abandonou Sevilha, talvez devido a alguma ofensa ou pelo sentido de oportunidade ao pressagiar que o avanço das armas cristãs se tornava inexorável.
A sua biografia pode ser em parte reconstituída por informações dispersas por vários documentos de Coimbra. Todavia, segundo José Mattoso, as investigações de Gérald Pradalié demonstraram a falsidade ou interpolações das fontes fornecidas por estes documentos. O contexto polémico em que foram fabricados, pelos anos 1115 -1116, na última fase da controvérsia entre adeptos do ritual hispânico ou moçárabe e partidários do ritual romano explica a exaltação do que foi o mais firme defensor dos Moçárabes. Mesmo assim, podem aproveitar-se estes relatos como testemunho da imagem que do conde queriam dar os seus partidários já depois da sua morte.


(Fonte do mapa: História de Portugal, Vol. I, Dir. José Mattoso)

Após o abandono de Sevilha, colocou-se ao serviço de Fernando Magno para conquistar Coimbra, talvez movido pelo apego à sua terra natal, já que teria nascido em Tentúgal. Após seis meses de cerco, Coimbra foi tomada a 9 de Julho de 1064, tendo sido Sesnando nomeado governador da cidade e de todo o território compreendido entre o Douro e a fronteira muçulmana, e desde Lamego e Viseu até ao Atlântico. Denominado conde, nunca abandonou o antigo título de Alvazil que trazia da sua estada em Sevilha. A sua acção caracterizou-se pela protecção aos Moçárabes e por um fortalecimento das posições cristãs naquele território, promovendo o repovoamento e a construção de fortalezas, edifícios e igrejas.
Após a morte de Fernando Magno, o território português e a Galiza coube a Garcia. Relativamente a este período há um silêncio das fontes diplomáticas e narrativas, o que poderá indiciar alguma hostilidade entre Sesnando e o novo monarca, já que era casado com Loba Nunes, filha do conde Nuno Mendes que morreu em luta contra o rei Garcia. O apoio de Sesnando a Afonso VI contra Garcia também parece confirmar esta tese, apesar de aparentemente não ter sido afectado com a morte do sogro, pois veio a possuir bens confiscados ao seu sogro pelo rei Garcia.
Com Afonso VI de Leão, tornou-se um verdadeiro especialista das negociações com os reinos taifas para lhes exigir páreas em ouro como pagamento da protecção ou neutralidade do rei de Leão. Após a conquista de Toledo, foi nomeado governador desta cidade procurando executar aí uma política de tolerância para com os muçulmanos que tinham permanecido na cidade. Contudo, este espírito perdurou por pouco tempo, já que o bispo Bernardo de Sédirac conseguiu o seu afastamento e impor o rito romano na cidade, tendo mesmo expulsado os muçulmanos do culto na mesquita da cidade.
Regressado a Coimbra, suportou as violentas investidas almorávidas de 1086, que o levaram a fazer um testamento por recear não sair com vida dos confrontos. Em Coimbra continuou a lutar contra a imposição do rito romano, procurando que sucedesse Martinho Simões ao bispo Paterno. O concílio de Husillos (1088), dominado por Bernardo de Sédirac, rejeitou esta eleição e escolheu Crescónio, um partidário do ritual romano.
Porém, só após a sua morte, em 25 de Agosto de 1091, o bispo Crescónio foi sagrado.
O seu túmulo encontra-se na Sé de Coimbra.

Fontes:
  • Dicionário de História de Portugal, Dir. Joel Serrão
  • Dicionário Enciclopédico de História de Portugal
  • História de Portugal, Alexandre Herculano
  • História de Portugal, Dir. José Mattoso

domingo, agosto 29, 2010

ESCULTURA: Anish Kapoor

Anish Kapoor - Shooting into the Corner

Recentemente visitei a região do País Basco. A visita a Bilbao não poderia deixar de incluir uma passagem pelo Guggenheim. Fiquei tocado pelo extraordinário edifício projectado por Frank Gehry, pelos trabalhos de Richard Serra, pelas colunas de leds de Jenny Holzer, pela “fonte de fogo e névoa” de Yves Klein e pela aranha “Mamá” de Louise Bourgeois. Contudo, senti um verdadeiro murro no estômago ao visitar o segundo piso, onde se encontrava uma exposição temporária de Anish Kapoor.
Confesso que não conhecia este artista de origem indiana e judaica, nascido em Bombaim, em 1954. Agora sei que brevemente será universalmente reconhecido com a construção da torre de Londres para os Jogos Olímpicos de 2012.
A aproximação à sua obra deu-se com o barulho de um disparo de canhão, de tal forma inusitado num espaço museológico que se fazia sentir até pelos mais distraídos e apressados. Quando me aproximei da sala, de onde procedia esse som , sofri novo impacto, desta vez visual, com a massa sanguinolenta que escorria das paredes até se acumular em grandes quantidades no chão de uma sala pintada de um branco alvo, manchado pelo vermelho sanguíneo, “mais negro que o negro”, como afirma com todo o sentido o próprio autor. Este seu trabalho intitulado “Shooting into the Corner” não deixa ninguém indiferente. Podem ter uma pálida amostra desta sensação através do vídeo, que não transmite de forma alguma a riqueza sonora e visual do trabalho.
A utilização da cera vermelha, cor de sangue, estava presente em mais um grande trabalho “My Red Homeland” numa outra sala. Para além destas, todas as esculturas de cores intensas de ricas texturas resultantes de materiais como cimento, cera, alumínio, resinas e pigmentos, foram criadas para interagir com o público e o espaço arquitectónico onde estão expostas.
Um autor que passei a admirar e que não deixarei de acompanhar futuramente o seu trabalho.

quarta-feira, julho 28, 2010

MESTRES DA FOTOGRAFIA: Beatrice Helg (1956 - )


















Béatrice Helg (Eveil VIII, 2007)

Nasceu em Genebra, em 1956. Em 1976 estudou fotografia na Califórnia, E.U.A.
O seu trabalho usa uma combinação de objectos achados e elementos gráficos, criando, com estes, composições elegantes de espaços abstractos. As suas modulações delicadas de cor, iluminação subtil e reflexos suaves produziram um trabalho inconfundível.


terça-feira, julho 27, 2010

FILMES: "A Origem"



A não perder o novo filme de Christopher Nolan, um realizador que nos continua a surpreender e agradar.

sábado, julho 24, 2010

A torre Eiffel desde o "Muro da Paz"


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PARIS (França): A torre Eiffel vista desde o interior do "Muro da Paz", idealizado pela artista Clara Halter e pelo arquitecto Jean-Michel Wilmotte, monumento instalado paradoxalmente no Campo de Marte ("Champ de Mars") em frente à Academia Militar.

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quinta-feira, julho 22, 2010

OS VALORES NO ENSINO DA HISTÓRIA

Uma pequena reflexão realizada no âmbito de uma acção de formação sobre " Os Valores e a Educação "

Ver: http://valores.com.sapo.pt/

Casa de Mateus


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VILA REAL (Portugal): Palácio Mateus.
O edifício barroco é da primeira metade do século XVIII. Foi mandado construír por António José Álvares Botelho Mourão, terceiro morgado de Mateus. O projecto é atribuído ao arquitecto italiano Nicolau Nasoni.

somebestphotos.blogspot.com/
castelos-palacios.blogspot.com/
portugal-imagens.blogspot.com/

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domingo, junho 13, 2010

MESTRES DA FOTOGRAFIA: Rut Blees Luxemburg (1967 - )
















Rut Blees Luxemburg (Liebeslied, 1997)

Esta fotógrafa, nascida na Alemanha, estudou em Londres e trabalha agora a partir desta cidade mas com incursões em Paris, Dacar, Santiago, Swansea e outras. É um dos maiores expoentes da paisagem urbana enquanto espelho e molde da condição humana. A sua fotografia nocturna vai do espiritual ao friamente distópico.
A sua série Liebslied (1997) teve a colaboração do filósofo Alexander Garcia Duttmann e do compositor Paul Clark, num trabalho posteriormente apresentado em vídeo.
Recentemente, realizou uma instalação no terminal 4 do aeroporto de Heathrow, com o título de "Os pecadilhos de Piccadilly".

domingo, abril 25, 2010

CINEFILIA: "Morangos Silvestres" de Ingmar Bergman

Morangos Silvestres - Ingmar Bergman

Suécia (1957)

O inesquecível pesadelo do professor Isak Borg...

sexta-feira, abril 23, 2010

MESTRES DA FOTOGRAFIA: Weegee (1899-1968)

Weegee (1899-1968)

Arthur H. Fellig, conhecido por Weegee, era um fotógrafo nada modesto. Quando começou a trabalhar como fotojornalista independente, procurava acontecimentos com grande impacto público, como acidentes e assassinatos, e enviava os seus trabalhos para os tablóides assinados como «Fotografias de Weegee, o famoso». Neste caso, o trabalho era tão bom como era proclamado.
Com bons contactos na polícia, tendo mesmo autorização para andar com um rádio de polícia no seu carro, chegava aos locais dos crimes e acidentes ao mesmo tempo que os agentes policiais, podendo assim colher ainda frescas as impressionantes imagens que reportava. Tornou-se, assim, o cronista mais famoso da sua época.
As suas capturas, com um flash forte, revelavam uma força inigualável na apresentação da vida mais sórdida e violenta de Nova Iorque.
Mais tarde, a partir de 1938, em contraposição a esta faceta, passou a ser fotógrafo da alta sociedade nova iorquina.

domingo, abril 18, 2010

BAÚ MUSICAL: King Crimson "I Talk to the Wind"



Para fugir à agitação dos nossos dias, não há nada como nos deixar embalar ao som do 'vento', numa doce serenidade...
Uma viagem onírica até ao final dos anos 60.

sábado, abril 17, 2010

CINEFILIA: "A Palavra" de Carl Dreyer



Uma obra-prima a meio caminho entre o cinema mudo e o sonoro, em que palavra tem o poder de dar vida...

sexta-feira, abril 16, 2010

MESTRES DA FOTOGRAFIA - Brassaï (1899-1984)

Brassaï (1899-1984)

Gyula Halász, conhecido pelo pseudónimo de Brassaï (derivado de «Brasso», o local do seu nascimento) foi um autodidacta. Estudou em Budapeste e Berlim. Em 1924 foi para Paris como jornalista e apenas começou a fotografar em 1929, já quando acompanhava o seu compatriota André Kertész.
Em 1932 publicou o famoso livro Paris de Nuit, que mostra o seu trabalho pioneiro e perspicaz sobre a vida nocturna de Paris. O virtuosismo do seu trabalho com pouca luz e com recurso a materiais de relativa baixa sensibilidade tornaram-se uma fonte de inspiração constante para aquilo que se designou a "nova objectividade".

domingo, abril 11, 2010

CINEFILIA: "Ladrões de Bicicletas" de Vittorio De Sica



Ladrões de Bicicletas - Vittorio De Sica
Itália (1948)


Na boa tradição do neo-realismo italiano, este filme memorável de Vittorio de Sica conta-nos uma história simples de um trabalhador cujo emprego depende de uma bicicleta...