No dia 22 de Janeiro de 1905, a um Domingo, estala, em S. Petersburgo, a primeira das revoluções russas do século XX, conhecida como "Domingo Sangrento".
Tudo começou quando após uma onda de greves, o líder da assembleia de trabalhadores, o sacerdote Georgy Gapon, resolve apresentar directamente ao Czar Nicolau II as queixas dos trabalhadores. Convocou, então, uma grande manifestação em frente ao palácio de Inverno do Czar. Apesar destes se manifestarem pacificamente, transportando ícones religiosos e petições sobre as reformas desejadas, as tropas czaristas, lideradas pelo tio do Czar, o Grão Duque Vladimir (o Czar estava ausente da cidade), abriram fogo sobre os manifestantes.
O massacre foi terrível, pois estima-se que foram mortos mais de 500 manifestantes. Este gesto vai levantar revoltas por todo o país entre os trabalhadores das fábricas, camponeses e até das forças armadas, o que abalou seriamente o regime czarista. Nicolau II foi obrigado a fazer algumas concessões, nomeadamente a criação da Duma (Parlamento) para acalmar os ânimos da população.
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