sábado, janeiro 31, 2004
quinta-feira, janeiro 29, 2004
Contra a morbidez
O Paulo Gorjão do “Bloguítica” andou à procura de blogues que expressassem a sua indignação pela morbidez demonstrada com a morte de Fehér.
Pela lista que lá encontrei, fiquei contente em saber que não estou sozinho...
quarta-feira, janeiro 28, 2004
Opportunity
Todos os dias visito religiosamente o site da NASA para saber das últimas dos nossos(?) robots que exploram Marte.
As imagens que nos chegam são espantosas. É nestas ocasiões que dou graças por dispor deste fenomenal meio de informação que é a Internet.
As notícias são animadoras. O 'Spirit' está a recuperar aos poucos da sua avaria, que se julga agora ser apenas de software, e o 'Opportunity' pousou numa cratera, ouro sobre azul do ponto de vista da investigação geológica.
terça-feira, janeiro 27, 2004
Fascínio mórbido
Estava eu no Domingo a ver a liturgia habitual do professor Marcelo, quando, já no estertor final do programa, o jornalista interrompe o Professor para anunciar que algo de grave tinha acontecido a um jogador do Benfica, cujo nome “Fehér” não me dizia rigorosamente nada, pois normalmente não acompanho o futebol.
Não tendo acompanhado mais qualquer informação nesse dia, deitei-me apenas com esse facto. De manhã, acordei com a notícia que o jogador do Benfica tinha falecido. Liguei a televisão para assistir a imagens do sucedido. Esta não me decepcionou, no jornal da manhã, passou várias vezes os últimos momentos do jogador.
Confesso que estas imagens me provocaram bastante comoção. Apesar de desconhecer em absoluto o jogador, impressionou-me a sua figura, a sua juventude e a sua aparente bonomia e simpatia desaparecer quase instantaneamente, por obra e graça sabe-se lá do quê.
Considerei normal que esse fosse o assunto do dia.
Porém, já estranhei o directo de pelo menos duas estações televisivas que mantiveram no ar a emissão durante horas à espera que o corpo chegasse de Guimarães a Lisboa.
Hoje fiquei aterrado quando quase às 14:30, no Jornal da Uma da RTP, depois de uma hora e meia de emissão, ainda não se tinha mudado de assunto, como se mais mundo não existisse, nem mais houvesse para noticiar!? E à custa de quê se mantinha a emissão: saber que as equipas do Boavista, do Belenenses, Vitória de Setubal, etc, tinham passado pela câmara ardente, que a fila de pessoas atingia duzentos e tal metros..., o Presidente do Sporting tinha abraçado o Presidente do Benfica, que este último tinha prometido que mais ninguém iria usar o mesmo número da camisola do jogador, etc, etc... Ou seja, notícias de coisa nenhuma!
Apenas se procura alimentar até à náusea uma dor colectiva, explorando, como vem sendo habitual, o gosto pela morbidez do nosso povinho.
Aonde pára o bom-senso mais elementar?
segunda-feira, janeiro 26, 2004
Yes, Symphonic Live
O ser humano é, por natureza, nostálgico. Todos nós, de uma forma ou de outra, recordamos momentos que consideramos dourados. Épocas em que as nossas vidas e o nosso pulsar batia ao som e ao ritmo de determinado grupo musical, realizador, escritor, etc.
Estes momentos, que nos marcam sobretudo a adolescência, teimam em manter-se vivos na nossa memória e persistem tanto mais dourados quanto mais inatingíveis ou irrepetíveis.
Aqueles a que por vezes conseguimos regressar, revelam-se na maioria dos casos decepcionantes, uma pálida sombra do passado. O que nos fazia vibrar revela-se sem graça e perfeitamente datado. Contudo, felizmente, nem sempre é assim.
Foi num impulso 'revivalista' que adquiri o DVD, posto à venda com o Diário de Notícias, “Yes Symphonic Live”. Os Yes, os King Crimson, os Genesis, os Gentle Giant eram aqueles grupos que nos anos 70 me faziam percorrer mais de uma centena de Km, para comprar álbuns importados, já que o mercado nacional era pobre e muita coisa não era editada ou reeditada. Muitas tardes passei, quase religiosamente, a ouvir vezes sem conta estes agora gastos e velhos discos.
Foi com algum temor que coloquei o DVD a funcionar, afinal corria o risco de matar essa vivência. Mas, foi com surpresa que, sem vibrar como outrora, revi com agrado os meus velhos heróis. Estes, tal como eu, já deixaram a juventude para trás, mas ainda se respira e se ouve, com alguns ressaibos de misticismo, este Rock sinfónico ou progressivo, complexo e distante da melodia fácil que tanto contestávamos na altura.
Um prazer! Recomendo a quem passou pelo mesmo :)
domingo, janeiro 25, 2004
Matina
Lá longe, como um eco dos vales que daqui avisto, repicam os sinos, clamando pelo povo para assistir à missa...
sábado, janeiro 24, 2004
Água em Marte
As primeiras páginas dos jornais de hoje anunciavam a descoberta de água em Marte, em estado sólido (gelo) como se esta se tratasse da maior revelação do século.
Nunca duvidei (e penso que todos aqueles que acompanham minimamente esta matéria, também não) da existência de água em Marte sob a forma de gelo. Se a revelação tivesse sido a da descoberta de um mar, ou um lago, ou mesmo um pequeno riacho em estado líquido, aí sim, teria sido uma grande descoberta...
Este anúncio a roçagar o alarde insere-se na rivalidadezinha mal escondida entre a missão europeia e a americana. Nesta perspectiva, foi recebida com marota satisfação o quase silêncio do 'Spirit'. Desta forma, custa menos a suportar o silêncio absoluto da 'Beagle'.
Se há campo em que eu queria que todos ganhassem era neste da exploração espacial. Daí que o meu regozijo será sempre pelos sucessos alcançados, sejam estes europeus, americanos, russos, chineses, japoneses, etc. etc.
Pela mesma ordem de ideias, lamentarei sempre qualquer fracasso, tenha ele a nacionalidade, credo, ou raça que tiver!
No espaço, não há lugar para a mesquinhez!
sexta-feira, janeiro 23, 2004
Greve
Este Governo está apostado em nivelar a sociedade portuguesa pelo menor denominador comum.
Faço votos para que esta greve seja um sucesso!
quinta-feira, janeiro 22, 2004
Silêncio...
O 'Spirit' ficou silencioso... Desconhecem-se as causas...
Estava tudo a correr tão bem!
Lá me ocorrem outra vez as velhas 'Crónicas Marcianas' de Ray Bradbury!?
quarta-feira, janeiro 21, 2004
A 'Slackware' story
Quando entro no Linux, tenho sempre uma frase, uma história, ou uma poesia...
A história de hoje reza o seguinte:
A man is crawling through the Sahara desert when he is approached by another
man riding on a camel. When the rider gets close enough, the crawling man
whispers through his sun-parched lips, "Water... please... can you give...
water..."
"I'm sorry," replies the man on the camel, "I don't have any water
with me. But I'd be delighted to sell you a necktie."
"Tie?" whispers the man. "I need *water*."
"They're only four dollars apiece."
"I need *water*."
"Okay, okay, say two for seven dollars."
"Please! I need *water*!", says the man.
"I don't have any water, all I have are ties," replies the salesman,
and he heads off into the distance.
The man, losing track of time, crawls for what seems like days.
Finally, nearly dead, sun-blind and with his skin peeling and blistering, he
sees a restaurant in the distance. Summoning the last of his strength he
staggers up to the door and confronts the head waiter.
"Water... can I get... water," the dying man manages to stammer.
"I'm sorry, sir, ties required."
terça-feira, janeiro 20, 2004
Configuração
Verifiquei que com o Netscape e o Mozilla, no Linux, a configuração que tinha não era a ideal, como aparentava no Internet Explorer.
Os links não cabiam no espaço a eles reservado e ficava tudo um pouco amontoado.
Parece que agora está melhor!
domingo, janeiro 18, 2004
Linux
Para quem gosta de trabalhar em computadores, o Linux é o sistema operativo dos nossos sonhos. O software é aberto, está constantemente a ser actualizado, através do contributo de todos aqueles que se prestam a isso.
É um sistema operativo estável, multi-utilizador e multi-tarefa.
Para quem julgue que a aparência é troglodita, desiluda-se. Com a interface gráfica KDE ou GNOME, temos um sistema de janelas muito superior ao do Windows XP e até ao Mac.
Adoro isto!
Obrigado Linus Torvalds!
sábado, janeiro 17, 2004
Há tanto tempo...
Tenho andado tão entretido com o "Spirit" e a configurar o meu computador para trabalhar em Linux, que praticamente me esqueci de 'postar'.
Agora, que já consegui pôr tudo a funcionar correctamente em Linux (distribuição Slackware 9.1), inclusive o meu modem ADSL, penso voltar a estas lides com mais frequência :)
domingo, janeiro 04, 2004
“Spirit”
Tudo leva a crer que o “Spirit” se encontra bem na superfície marciana.
Temos emoção garantida para os próximos tempos! :)
sexta-feira, janeiro 02, 2004
Alfred Abouy-Rebouet
Este quadro é de um pintor francês do século XIX, cujo nome é Alfred Abouy-Rebouet.
Nada mais sei sobre este pintor. Contudo, intriga-me este quadro, recentemente posto à venda numa galeria Nova Iorquina.
A técnica é excelente e o tema é intrigante. Que farão estas duas mulheres junto à casa em ruínas?
Uma espreita com curiosidade para o interior, a outra aparenta desinteresse ou desolação?
Dão-se alvíssaras a quem me ilumine sobre o autor!
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