domingo, março 29, 2009

Os Pré-Rafaelitas

Rosseti - Beata Beatriz (1870)

Em meados do século XIX, um pequeno grupo de jovens artistas ingleses constituído por Rosseti, Holman Hunt e Millais reagiu vigorosamente contra o que considerava ser "a arte frívola da época".
Os seus objectivos eram lutar contra o academismo, os males da sociedade industrial e o convencionalismo da época vitoriana. Procuraram inspiração na natureza e nos mestres anteriores a Rafael, daí o nome do movimento - pré-rafaelita. A sua ambição era devolver a arte inglesa (tal como era) a uma maior "verdade para com a natureza". Admiravam profundamente a simplicidade característica do século XV e essa admiração fez deles uma "irmandade".
A irmandade foi fundada em Londres, em 1848. As iniciais PRB (Pre-Raphaelite Brotherwood) começaram por ser utilizadas no quadro de Rosseti, A Adolescência da Virgem Maria, em 1849, e em breve foram adoptadas pelos outros artistas.
A temática dos seus trabalhos variava entre episódios inspirados na literatura e cenas religiosas. As suas obras, envoltas em poesia, anteciparam movimentos de vanguarda como o simbolismo.
De início foram muito contestados, até pelo crítico John Ruskin (célebre pela defesa de Turner). Este, todavia, vai reconhecer o valor da obra destes artistas e, mais tarde, irá publicar um corajoso artigo em sua defesa no The Times, tornando-se o apoiante mais articulado do movimento.

Sir John Everett Millais - Ofélia (1851-52)


Edward Burne-Jones - Pigmalião e Galateia (1875-78)

quinta-feira, março 26, 2009

sábado, março 21, 2009

Palácio Mateus (b/w)


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VILA REAL (Portugal): Palácio Mateus.

Solar setecentista, é considerado o mais belo e emblemático edifício barroco do país. A sua fachada, da autoria de Nicolau Nasoni, ritmada pelas escadarias duplas, os pináculos e balaustradas, elementos por excelência do barroco, é antecedida por um amplo lago rodeando-se o conjunto de grandiosos jardins de tipo francês.

sábado, março 14, 2009

Museu de Lanifícios


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COVILHÃ (Portugal): Museu de Lanifícios.

O Museu de Lanifícios da Universidade da Beira Interior, instalado na área das Tinturarias da Real Fábrica de Panos, junto à Ribeira da Degoldra, instituída em 1764 pelo Marquês de Pombal, foi inaugurado a 30 de Abril de 1992. Tem como objectivo reabilitar a memória do trabalho dos lanifícios na cidade da Covilhã, o berço desta actividade em Portugal, através da reconstituição dos processos de fabrico e tingimento dos tecidos de lã, utilizados nos finais do século XVIII.
O museu integra três núcleos: o primeiro ocupa parte da Real Fábrica de Panos do Marquês de Pombal e aí podemos observar as fornalhas do séc. XVIII; a Real Fábrica Veiga e as Râmolas de Sol (espaços ao ar livre onde se secavam e esticavam os tecidos), dispersas por várias zonas do concelho.
O Museu de Lanifícios foi considerado pela UNESCO o melhor museu têxtil da Europa.

Fonte: http://www.lifecooler.com/edicoes/lifecooler/desenvRegArtigo.asp?reg=334931

sexta-feira, março 06, 2009

Interior da Basílica da Estrela


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LISBOA (Portugal): Interior da Basílica da Estrela. O amplo interior, de mármore cinzento, rosa e amarelo, iluminado por aberturas na cúpula, infunde respeitoso temor. Várias pinturas de Pompeo Batoni adornam o seu interior.

Fonte: pt.wikipedia.org

terça-feira, março 03, 2009

O Leão de Veneza

Rezam os escritos que S. Marcos foi martirizado e enterrado em Alexandria, no Egipto. A sua ligação a Veneza remonta à lenda que afirma que, em 828, alguns mercadores venezianos roubaram o seu corpo, em Alexandria, e levaram-no para Veneza, altura em que a cidade o adoptou como patrono. Em 1063 construíram uma sumptuosa basílica, que substituiu a capela original, e Veneza adoptou também o leão alado de São Marcos Evangelista como símbolo para o seu escudo de armas. As asas do animal reportam-se ao seu papel de mensageiro.

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Este Leão está omnipresente por toda a cidade. Curiosamente, o leão é representado com uma pata sobre um livro aberto (o Evangelho) ou fechado. Segundo a tradição, quando o livro está aberto, significa que o trabalho escultórico foi realizado num período em que a cidade estava em paz.

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O livro aberto - sinal de paz

Por outro lado, quando o livro se encontra fechado, a cidade estava em guerra.

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O livro fechado - sinal de guerra!