Bombardeado pelas imagens televisivas, não resisti em juntar-me à romaria rumo à aldeia de Vilarinho da Furna, submersa em 1972 pela construção de uma barragem e que periodicamente (em anos de seca?) vê novamente a luz, com o rebaixar do nível das águas.
Depois de atravessar a barragem, fomos confrontados com uma portagem de 2€ por carro ou 0,50€ por pessoa, através daqueles que se intitulavam ex-moradores (proprietários) da extinta aldeia. Paga a portagem, seguimos viagem pelo caminho que parecia transitável a uma viatura que estava longe de ser todo-o-terreno.
Passada a primeira curva, começamos a vislumbrar o logro em que caímos. O caminho tornou-se estreitíssimo, de terra batida, esburacado e a fazer recear que a viagem não teria retorno. O pesadelo agravou-se com a terrível descoberta de que a volta se faria exactamente pelo mesmo caminho e que o trânsito se efectuaria simultaneamente nos dois sentidos, sem que alguém orientasse o fluxo ou as prioridades.
O inevitável acontecia, o trânsito bloqueava quando a estrada não permitia dois carros em paralelo. Obrigava os condutores a ter calafrios ao ver abeirar-se o precipício das águas, quando o cruzamento era inevitável; a passar a milímetros dos veículos que circulam no sentido contrário, porque mais vale raspar que cair.
Enfim, a todos que lerem esta crónica e que tenham vontade de lá ir, deixem o carro próximo da barragem e desloquem-se a pé. São 2 Km de percurso, que vale a pena percorrer.
Chegados ao destino, a visão é impressionante. A aldeia conserva ainda a sua dignidade. As casas em pedra, dispostas em aparelho ciclópico não muito tosco, a mostrar que esta não era uma aldeia qualquer. Sente-se nobreza naquelas ruínas.
Depois de atravessar a barragem, fomos confrontados com uma portagem de 2€ por carro ou 0,50€ por pessoa, através daqueles que se intitulavam ex-moradores (proprietários) da extinta aldeia. Paga a portagem, seguimos viagem pelo caminho que parecia transitável a uma viatura que estava longe de ser todo-o-terreno.
Passada a primeira curva, começamos a vislumbrar o logro em que caímos. O caminho tornou-se estreitíssimo, de terra batida, esburacado e a fazer recear que a viagem não teria retorno. O pesadelo agravou-se com a terrível descoberta de que a volta se faria exactamente pelo mesmo caminho e que o trânsito se efectuaria simultaneamente nos dois sentidos, sem que alguém orientasse o fluxo ou as prioridades.
O inevitável acontecia, o trânsito bloqueava quando a estrada não permitia dois carros em paralelo. Obrigava os condutores a ter calafrios ao ver abeirar-se o precipício das águas, quando o cruzamento era inevitável; a passar a milímetros dos veículos que circulam no sentido contrário, porque mais vale raspar que cair.
Enfim, a todos que lerem esta crónica e que tenham vontade de lá ir, deixem o carro próximo da barragem e desloquem-se a pé. São 2 Km de percurso, que vale a pena percorrer.
Chegados ao destino, a visão é impressionante. A aldeia conserva ainda a sua dignidade. As casas em pedra, dispostas em aparelho ciclópico não muito tosco, a mostrar que esta não era uma aldeia qualquer. Sente-se nobreza naquelas ruínas.
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