sábado, março 20, 2004
Donnie Darko
Já há muito que reduzi as idas ao cinema a uma ou outra incursão que possa englobar toda a família.
Assim, na maioria das vezes, sacio os meus apetites cinéfilos com aquilo que me é oferecido pelos canais da TV Cabo, ou no DVD. Sei que para um cinéfilo isto é uma pobre alternativa, mas é melhor que nada.
No meio da imensa plêiade de oferta dos canais da Lusomundo, em que nem sempre abunda a qualidade, mas que possui o mérito de procurar uma oferta diversificada, retenho algumas pérolas surpreendentes, como “Clay Pigeons – Tiro aos Patos” de David Dobkin, com Joaquin Phoenix, Vince Vaughn e produzido pelo bem conhecido Ridley Scott; “Requiem for a Dream – A Vida Não é Um Sonho” de Darren Aronofsky, com Ellen Burstyn e, agora, “Donnie Darko” de Richard Kelly.
Todos estes filmes têm em comum serem realizados por jovens, ilustres desconhecidos, que praticamente se estrearam com estes trabalhos, que, todavia, contêm aquela centelha de genialidade que desejo ardentemente se venha a confirmar.
Apesar da excelência de qualquer uma destas obras cinematográficas, apenas o último filme citado, que anda a ser exibido no “Lusomundo Premium”, teve passagem pelas salas de cinema aqui em Portugal, o que é bem revelador dos estreitos horizontes das nossas distribuidoras.
“Donnie Darko” é um filme surpreendente que recomendo da forma mais viva a todos aqueles que ainda não assistiram. Para quem gosta de universos estranhos (um pouco à David Lynch) ficará certamente cativo do fascínio que este filme irradia. Para este deslumbramento contribui também, de forma decisiva, a excelente banda sonora.
Já vou vasculhar as lojas à procura do DVD...
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